[ Informação SOCIUS ]

International Workshop: “CONTESTATION OVER MARKETS AND INDUSTRIES: POWER STRUGGLES, MORAL SHIFTS AND SENSES OF REPULSION”

Submissions deadline: May 15, 2019

For the past decades, a sense of foreboding about markets and their operations has been growing in Western Societies. If it is true that market forces and their inner logic have been invasive and colonized domains traditionally assumed to remain outside the forces of rationalization and efficiency, many social actors are increasingly worried about the demoralizing or unjust consequences of the application of market principles to all realms of social life.

The contestation may be centered on the alleged consequences of commodification but also on the unethical grounds that support the existence of specific industries, contributing to violations of justice and fairness. Contestation involves the discussion of the legal/illegal boundary, as well as of the political, emotional and moral dimensions of markets.

Social movements and public opinion have been mobilized to take this contestation a step further, articulating protest action with the development of a complex rhetoric mingling traditional rights speech with views supported by enlightened catastrophism. The targeted markets and industries vary in range, scope, and nature, including, among many others, organs, blood, genetically modified organisms, adoptions, surrogate motherhood, bullfighting, meat consumption, gambling, pornography, prostitution, alcohol, drugs, guns, carbon permits, personal data, aesthetic surgery & permanent body modification, cryptocurrencies, or near-slave labor. Simultaneously, even more consensual and mainstream markets and industries have been under attack by critics due to their alleged immoral or unjust practices. A case in hand is the financial industry, that has been under close scrutiny, especially after the 2008 crisis. A common thread among the contesters is to be found on the parallel ideas of exploitation and victimization that permeate an important part of the arguments used. This contestation represents important transformations on moral conceptions of human life and reflects the contextual nature of protest movements. The existence of contestation, however, is only made possible because arguments of efficiency, inevitability or virtuous effects have been presented by the defenders of the application or continuity of market principles to these controversial domains.

Academically, the topic of contestation has also been gaining momentum, especially by an increase in the number of researches dedicated to the theme, either offering a general review of the field (Wilkinson, 2016; King and Pearce, 2010), setting agendas (Steiner and Trespeuch, 2016; Steiner, 2015) or with a focus on the empirical terrain (Dioun, 2017; Anteby, 2010, Dorobantu, Henisz,and Nartey (2017). References to stigmatized industries (Durand and Vergne, 2015), coerced exchange, contested commodities (Radin, 1996; Holland, 2001; Hughes, 2006; Loader and White, 2018), or concerned markets (Cochoy, 2014) add to the increasing importance of this research domain. The critique of mainstream markets, such as the financial one, is also on the rise (Ho, 2009; Ouroussoff, 2010; Graeber, 2011).

Taking into account these two recent evolutions – one in terms of social movements and the other emerging from the academia -, this workshop aims to foster the discussion on market contestation, bringing together researchers and scholars on a wide range of fields, and leading to the presentation and discussion of contributions framed by diverse disciplinary, theoretical and methodological lenses and perspectives. The organizers seek research papers focused not only on empirical research on contested markets, but also historical analysis and theoretical modeling of this contestation. Senior scholars, junior scholars and PhD students are invited to participate.

We expect that the workshop will open new research avenues, foster new projects and international cooperation, leading to relevant findings for both academics and policy-makers.

More information at https://medium.com/@csg.iseg.ulisboa/call-for-papers-d9123ca2d616

 


 

[ Informação Cláudia Casimiro ]

Chamada de artigos para dossier temático sobre “Famílias e Tecnologias de Informação e Comunicação” da revista Análise Social

A Análise Social convida ao envio de artigos científicos originais nas áreas da Sociologia, História, Antropologia e Ciência Política. As línguas de publicação são o português e o inglês. Todos os artigos são sujeitos a um processo de arbitragem científica. Ver mais em Normas para Autores.

Estudos recentes mostram como, no mundo ocidental, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) fazem gradualmente parte da rotina diária de milhões de crianças, jovens, adultos e seniores. A família contemporânea tornou-se, progressivamente, através do uso de uma variedade de tecnologias digitais – Internet, telemóveis, tablets, computadores, assistentes virtuais – uma família em rede(s). Mas que tipo de oportunidades e desafios levantam estas ligações familiares através das TIC? Quais os usos e os papéis das TIC em termos familiares? Como se pode entender a relação biunívoca entre TIC e famílias? Pretende-se que este dossier temático apresente trabalhos originais, de pendor teórico ou empírico, sobre a relação entre Famílias e TIC, desenvolvidos em Portugal, no Brasil ou em Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, nas áreas da Sociologia, Estudos da Tecnologia e da Comunicação e/ou Psicologia. Os/as autores/as são convidados/as a submeter os seus artigos em língua portuguesa ou inglesa. Alguns dos tópicos/temas para os artigos deste dossier temático podem incluir (mas não se limitam a):

• TIC e relações familiares
• Rotinas/rituais familiares
• Dinâmicas e relações intergeracionais
• Conectividade e bem-estar vs. tensões e conflitos
• Identidades, significados e performances
• Relacionamentos íntimos/afectivos/amorosos/sexuais
• Infidelidade/divórcio/rupturas
• Relação família/trabalho
• Esfera pública vs. esfera privada (privacidade/segurança/vigilância)
• Famílias migrantes/transnacionais

Submissão Todos os resumos (500 palavras no máximo) devem ser enviados no formato .doc até 29 de Março de 2019 para a equipa editorial deste dossier temático:

Cláudia Casimiro CIEG/ISCSP-ULisboa ccasimiro@iscsp.ulisboa.pt

Bárbara Neves School of Social and Political Sciences | Faculty of Arts The University of Melbourne barbara@bbneves.com

Uma vez submetidas, as versões finais dos artigos serão sujeitas a um processo de revisão sendo enviadas para avaliação a dois revisores externos, em regime de duplo anonimato. Apenas serão publicados os artigos que forem aprovados através deste sistema de avaliação. O dossier será composto apenas por 4 artigos. As normas e procedimentos para os/as autores/as, estão disponíveis em http://analisesocial.ics.ul.pt/?page_id=30

Datas importantes

Recepção de resumos de artigos – (máximo 500 palavras) 29 de Março de 2019
Decisão das editoras sobre os resumos – 14 de Abril de 2019
Submissão dos artigos completos – (máximo 7000 palavras) 30 de Setembro de 2019
Decisão das editoras sobre os artigos completos – 31 de Outubro de 2019
Envio dos artigos para avaliação externa – 10 de Novembro
Conclusão da revisão dos artigos pelos/as autores/as – 31 de Janeiro 2020
Aprovação final dos artigos do dossier – 15 de Fevereiro de 2020