[ Informação Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, ICS-UMinho ]
17th Annual International Conference on Sociology
(De 1 a 4 de maio de 2023 – Atenas, Grécia)
Note-se que serão aceites tanto comunicações previstas para apresentação presencial/no local, bem como virtual (em linha ou pré-gravadas).
Académicos responsáveis pela conferência:
– Dr. Domenico Maddaloni, Head, Sociology Unit, ATINER & Professor, University of Salerno, Italy.
– Dr. Philip G. Cerny, Director, Social Sciences Division, ATINER & Professor Emeritus, University of Manchester (UK) and Rutgers University (USA).
– Dr. George S. Tsagaris, Associate Professor, Cleveland State University, USA.
– Dr. Sharon Claire Bolton, Vice President of Research, ATINER & Emeritus Professor, The Management School, University of Stirling, Scotland.
Algumas datas importantes:
– Prazo para submissão de propostas/resumos: 3 de outubro de 2022
– Prazo para registo como participante: 3 de abril de 2022
– Prazo para submissão do artigo completo: 3 de abril de 2022
Para informação adicional, por favor, consultar https://www.atiner.gr/sociology
[ Informação Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, ICS-UMinho ]
Chamada de artigos – Configurações: Revista de Ciências Sociais – n.º 31 / junho de 2023
Dossiê temático: “Vírus, algoritmos e o Estado”
Coordenação
Fernando Bessa Ribeiro (Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e CICS.NOVA.UMinho) e Alípio de Sousa Filho (Instituto Humanitas de Estudos Integrados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
Apelo a contributos
No último dia de 2019, o escritório chinês da Organização Mundial de Saúde tomou conhecimento da existência de uma pneumonia de etiologia desconhecida que afetava residentes em Wuhan. Rapidamente se percebeu que estávamos perante um vírus que, alastrando à velocidade dos aviões que cruzam os céus do planeta, se transformou numa nova pandemia. Por causa de um agente patogénico, fomos confrontados com uma ameaça que se generalizou e vai ceifando vidas, agora de modo menos intenso. Aparentemente nada de novo… A história está tingida de pandemias, algumas das quais mataram em número bem maior à atual. Se a epidemia confronta as nossas sociedades hipertecnológicas com o facto, sistematicamente obnubilado, de não estarmos fora da natureza, pelo que as nossas vidas são condicionadas e até eliminadas por ela – logo, não podendo ser pensadas, ignorando-a –, as respostas dos governos suscitam interpelações que renovam a urgência do debate sobre o Estado. A bem dizer, a pandemia alertou-nos para a força dos dispositivos estatais, não só mostrando que nada há de fatalismo nas escolhas políticas que se faz, nomeadamente, no campo económico, como também que o Estado está equipado de recursos e instrumentos de controlo que convocam Giorgio Agamben e o seu conhecido conceito de estado de exceção, aliás, discutido por Walter Benjamin no seu Zur Kritik der Gewalt de 1921. Como hipótese provável, já não se trata de ver o estado de exceção no horizonte das nossas vidas, ele é já a forma do Estado. Ainda que não existindo uma coincidência perfeita de argumentos, Shoshana Zuboff considera que o atual Estado capitalista é dominado pelo excecionalismo de vigilância, quer dizer, aquilo que era exceção, só se aplicando a situações e indivíduos particulares, como a guerra e os terroristas, passou a aplicar-se de forma generalizada e permanente. Os sistemas de vigilância, incluindo os que vigiam as nossas comunicações, como nos mostraram Edward Snowden e Julian Assange – este, objeto de uma ação de lawfare – são parte fundamental do estado de exceção, suscitando interpelações sobre o modo como se exerce o controlo legal, ideológico e sanitário das populações. Como esta configuração do Estado capitalista tem de ser compreendida considerando também as duas mudanças decisivas em curso – a da quarta revolução tecnocientífica e industrial (indústria 4.0) e a da riqueza, conhecimento e poder para o Oriente –, serão bem acolhidas propostas de artigos que, alicerçados em diferentes enfoques disciplinares, teóricos e metodológicos, contribuam para o debate crítico sobre o Estado e seus dispositivos de controlo e vigilância, facultando ao/à leitor/a o aprofundamento do seu conhecimento, em particular, acerca dos seguintes tópicos:
i. Teoria e perspetivas sobre as configurações do Estado;
ii. Ciência, técnica e tecnologias de controlo social e político;
iii. Algoritmos e dispositivos de vigilância e controlo social na pandemia;
iv. Redes sociais, fake news e vigilância através da Internet.
As propostas devem ser endereçadas à Direção da Revista, através do e-mail configuracoes_cics@ics.uminho.pt, até ao dia 15 de outubro de 2022. Recomenda-se aos/ às autores/as a leitura das normas de publicação, disponíveis em https://journals.openedition.org/configuracoes/14779
[ Informação Associação Portuguesa de Economia Politica ]
Chamada para 6º Encontro Anual de Economia Política
O 6º Encontro Anual de Economia Política terá lugar na Universidade de Trás-os-Montes, Vila Real, entre os dias 26 e 28 de Janeiro de 2023 com o tema “Dependências, Assimetrias e Territórios”.
O Encontro tem início com a Escola de Inverno, no dia 26 de Janeiro, que inclui palestras com especialistas, oficinas temáticas e discussão de projetos de investigação.
O prazo para submissão de propostas de comunicações e painéis temáticos é 10 de outubro.
Mais informações em http://www.economiapolitica.pt/6ecpol
[ Informação Rosalina Pisco Costa, UÉvora ]
Call for papers
More than just a ‘Home’: Understanding the Living Spaces of Families
Contemporary Perspectives in Family Research, an annual series which focuses upon cutting-edge topics in family research around the globe, is seeking manuscript submissions for a special volume. The volume will focus on the theme of: ‘More than just a ‘Home’: Understanding the Living Spaces of Families.’
Over time and space, sociology has given varying importance to the study of the house. The house is often a locus of special attention when a couple is formed, and the investments made in a neolocal residence constitute a complex social fact. In some contexts, related decisions are strongly family oriented; in other contexts, individualization and personalization are the driving forces that surround the dreams of a future based on acquisitions, renovations, and decorations. The “broken house” after a divorce or the death of parents, and the subsequent decisions to be made regarding the division of property have also received varying attention in the sociological literature. The house where one grew up is also somewhat analyzed from a sociological perspective, especially as a space for socialization. However, such descriptions are often blurred by nostalgia or trauma. There is, in short, much to be known about the importance and the relationships between home and family.
This volume seeks a broad understanding of the house as a plural, diverse, and multi-meaningful space. We welcome diverse theoretical approaches and multi-method research project submissions that explore both the ways in which the family socially constructs a home, and how the house, its architecture, spatial arrangement, internal and external divisions, and micro technologies shape and reshape family relationships in the face of constant changes and challenges. Topics can explore the relationships between the family and the material and symbolic dimensions of the home. Such relationships encompass the trajectory and composition of the household, the gendered division of labor, work-family and education-family dynamics, care work (for example caring for children, parents, or people with disabilities), among other. We also encourage researchers to consider specific occupational, gender, and age patterns of living in home space, as well as the use and implications of digital technologies, including “smart home” and other experiences brought about by the recent global COVID-19 pandemic and the subsequent “turn to home”.
Submission guidelines: Manuscripts should be limited to 40 double-spaced pages (not including tables, figures, and references), adhere to APA format, and submitted as MS WORD documents. Include an abstract of 150-200 words at the beginning of the manuscript. Rosalina Pisco Costa and Sampson Lee Blair will serve as coeditors for the upcoming volume. Please submit manuscripts directly to the editors (rosalina@uevora.pt and slblair@buffalo.edu). All manuscript submissions should be original work. Manuscript submission to this call for papers implies a commitment to publishing with CPFR. All manuscripts will undergo peer review. The deadline for initial submissions is January 31, 2023. Direct all questions to the editors: rosalina@uevora.pt and slblair@buffalo.edu.
[ Informação Helena Vilaça / Comunicacao ISUP ]
Call for papers | Sociologia – Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (30 outubro)
Fui recentemente eleita nova editora da Revista “Sociologia – Faculdade de Letras da Universidade do Porto”. Trata-se de uma revista de acesso livre cuja indexação pode ser consultada abaixo. Tenho o prazer de o/a convidar a participar no próximo número que será publicado até ao final do ano. Podem também divulgar o convite junto de colegas e investigadores. São aceites artigos em espanhol, francês, e inglês.
Os artigos podem ser submetidos até 30 de Outubro de 2022, para o meu e-mail pessoal (hvilaca19@gmail.com), uma vez que a plataforma está a sofrer uma reestruturação.
Normas para apresentação e publicação
1. Os autores devem indicar a natureza do seu texto: artigos, recensões, notas de investigação e ensaios bibliográficos.
2. Os textos devem incluir as respetivas autorias, indicando os seguintes aspetos: nome do autor; filiação institucional (departamento, faculdade e universidade/instituto a que pertence, bem como a cidade e o país onde se localiza a instituição); correio eletrónico; contacto telefónico; endereço de correspondência (preferencialmente endereço institucional; no caso dos artigos em coautoria, deve existir apenas um autor de correspondência).
3. Os textos devem ser redigidos em páginas A4 com margem normal, a espaço e meio, tipo de letra Times New Roman e corpo de letra 12, em formato Word for Windows ou compatível. As notas de rodapé devem ser redigidas com corpo de letra 10 e espaçamento de 1,15. O mesmo espaçamento deve ser utilizado nos quadros, os quais devem ser redigidos com corpo de letra 11.
4. O limite máximo de dimensão dos artigos é de 50.000 carateres, incluindo resumos, palavras-chave, espaços, notas de rodapé, referências bibliográficas, quadros, gráficos, figuras e fotografias. As recensões não devem ultrapassar os 8.000 carateres, incluindo espaços; as notas de investigação e ensaios bibliográficos, os 20.000 carateres, incluindo espaços.
5. O título completo do texto deve ser apresentado em português, francês, espanhol e inglês. O artigo deve ser acompanhado por um resumo de 600 carateres (máximo), redigido em cada uma destas línguas, bem como por 3 palavras-chave.
6. Os quadros, gráficos, figuras e fotografias devem ser em número reduzido, identificados com numeração contínua e acompanhados dos respetivos títulos e fontes e apresentados a preto e branco ou em tons de cinzento. Estes elementos não podem ter uma largura superior à do corpo do texto. O Conselho de Redação reserva-se o direito de não aceitar elementos não textuais cuja realização implique excessivas dificuldades gráficas ou um aumento dos custos financeiros.
7. Os textos terão de indicar claramente as fontes e referências, de natureza diversa, respeitante aos elementos não originais. Se existirem direitos de propriedade intelectual, os autores terão de solicitar as correspondentes autorizações. A Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto não se responsabiliza pelo incumprimento dos direitos de propriedade intelectual.
8. As referências bibliográficas e citações serão incluídas no corpo do texto, de acordo com a seguinte apresentação: Lima, 2005; Lima (2005); Lima (2005: 35); Lima et al. (2004).
9. Nas notas de rodapé devem utilizar-se apenas números. A numeração das notas deve ser contínua do princípio ao fim do texto.
10. Nos artigos, sugere-se a utilização de, no máximo, dois níveis de titulação, com numeração árabe.
11. As citações devem ser apresentadas em português, nos casos em que o texto original esteja nesta língua, e entre aspas. Os vocábulos noutras línguas, que não a portuguesa, devem ser formatados em itálico.
12. Apenas as referências citadas ou mencionadas ao longo do texto deverão ser incluídas na bibliografia final. As referências bibliográficas devem obedecer às seguintes orientações:
a) Livro com um autor: LUHMANN, Niklas (1990), Essays on self-reference, New York, Columbia University Press
b) Livro com mais de um autor: BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas (2004), A construção social da realidade: um livro sobre sociologia do conhecimento, Lisboa, Dinalivro.
c) Livro com mais de quatro autores: ALMEIDA, João Ferreira et al. (1992), Exclusão social: Factores e tipos de pobreza em Portugal, Oeiras, Celta Editora.
d) Capítulo em livro: GOFFMAN, Erving (1999), “A ordem da interação”, in Yves Winkin (org.), Os momentos e seus homens, Lisboa, Relógio d’ Água, pp. 99-107.
e) Artigo em publicação periódica: FERNANDES, António Teixeira (1991), “Formas e mecanismos de exclusão social”, Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, vol. I, pp. 9-66.
f) Artigo em publicação periódica online: FERNANDES, António Teixeira (1991), “Formas e mecanismos de exclusão social”, Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, vol. I, pp. 9-66, [Consult. a 15.07.2014]. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo3031.pdf>.
g) Publicações online: PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS (2011), Programa do XIX Governo Constitucional português, [Consult. a 15.07.2014]. Disponível em: <http://www.portugal.gov.pt/media/130538/programa_gc19.pdf>.
h) Comunicações em eventos científicos: QUINTÃO, Carlota (2004), “Terceiro Sector – elementos para referenciação teórica e conceptual”, in V Congresso Português de Sociologia. Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção, Braga, Universidade do Minho, 12-15 Maio 2004.
i) Teses: CARVALHO, Paula (2006), Percursos da construção em Lisboa. Do Cine-Teatro Monumental ao Edifício Monumental: Estudo de caso, Tese de Licenciatura em Sociologia, Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
j) Legislação: Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo.
13. As referências bibliográficas devem ser colocadas no fim do texto e ordenadas alfabeticamente pelo apelido do autor. Caso exista mais do que uma referência com a mesma autoria, estas devem ser ordenadas da mais antiga para a mais recente.
14. Os textos devem obedecer ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigor desde o dia 1 de janeiro de 2009. Não obstante, as citações de textos anteriores ao acordo devem respeitar a ortografia original.
15. Os originais devem ser enviados por correio eletrónico para hvilaca19@gmail.com