[ Informação Rosanna Maria Barros Sá, UALG ]
ESREA 5th PSAE Network International Conference (Madeira Island)
(29th of February-2 march/2024)
Please observe that the deadline to submit abstracts proposals is approaching: You can find all the information needed on the Funchal/PSAE Conference website here: https://psaeesrea.wixsite.com/funchalconference
The Organizing Committee, kindly ask you to please disseminate through your contacts the CALL for Papers, available here: https://drive.google.com/file/d/1dqolul1DJTp3lLJ9WLTQ4gaBAx0dCwxx/view
Any queries use the conference contact: funchalconferencepsaeesrea@gmail.com
[ Informação Revista Configurações ]
Chamada de Artigos / Open Calls | Configurações: Revista de Ciências Sociais (N.º 34 e Chamada em Permanência)
CHAMADA DE ARTIGOS | CONFIGURAÇÕES: REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS N.º 34 – DEZEMBRO DE 2024
RELAÇÕES DE EMPREGO E QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR NO TRABALHO
Coordenação do Dossiê: Ana Luísa Veloso (EPsi-UM e CICS.NOVA.UMinho); Ana Paula Ferreira (EEG-UM e CICS.NOVA.UMinho); Gina Gaio Santos (EEG-UM e CICS.NOVA.UMinho); Isabel Soares Silva (EPsi-UM e CICS.NOVA.UMinho).
As relações de emprego têm uma importância fundamental na vida das pessoas, já que a maior parte da nossa vida adulta se desenrola dentro de uma organização ou em torno de uma ocupação profissional. É fundamental que as relações de emprego se desenvolvam num clima de trabalho em que possamos sentir que florescemos enquanto profissionais pela aquisição de formas diversas de saber-fazer, saber-ser e saber-pensar na relação com o Outro. Sempre que as relações de emprego se pautam por relacionamentos saudáveis e promovem um ambiente de trabalho justo, com respeito e diálogo entre trabalhadores e empregadores, o impacto na qualidade de vida é enorme. É importante também sublinhar que a qualidade de vida no trabalho não diz respeito somente a questões como uma boa remuneração e benefícios sociais ou condições de trabalho adequadas. Apesar de estas últimas condições serem essenciais para o bem-estar do trabalhador, é preciso promover um ambiente de trabalho acolhedor, com valores claros, comunicação aberta e respeito mútuo. Por oposição, quando o ambiente de trabalho é sentido como adverso e até opressivo da dignidade humana, com cargas excessivas de trabalho, formas de assédio, desrespeito e falta de transparência, as consequências podem ser bastante negativas para o bem-estar do trabalhador e sua qualidade de vida, em geral, e no trabalho, em particular. Efetivamente, a literatura, nesta área, revela que climas organizacionais tóxicos, com elevados níveis de stresse e desgaste emocional, afetam não só o desempenho profissional, mas também a saúde física e mental dos trabalhadores. Em simultâneo, a qualidade de vida no trabalho tem vindo a ser progressivamente associada à sustentabilidade das carreiras. Uma carreira sustentável é aquela que permite ao profissional equilibrar as suas aspirações e objetivos pessoais com os da organização, de forma a garantir uma relação de parceria e colaboração. Para que isso seja possível, é necessário que a organização promova a qualidade de vida dos seus trabalhadores através de medidas como, por exemplo, flexibilidade de horários, programas de bem-estar e de desenvolvimento profissional. É responsabilidade das organizações criar um ambiente de trabalho saudável, promovendo a qualidade de vida dos seus trabalhadores. As relações de emprego são crescentemente marcadas por contratos psicológicos ambíguos e por condições de empregabilidade desajustadas. Os primeiros assumem, crescentemente, um carácter transacional e idiossincrático, enquanto as segundas, entendidas como a capacidade de adquirir e manter uma ocupação/emprego ao longo da vida, são sub-repticiamente assumidas como uma responsabilidade exclusivamente individual, sem que a organização participe ativamente na sua criação e manutenção.
Esta chamada de artigos pretende reunir trabalhos de natureza académica, empíricos ou teóricos, que se foquem em temas relacionados com as mudanças nas relações de emprego e o seu impacto na qualidade de vida e bem-estar no trabalho, bem como com a sustentabilidade das carreiras. Apela-se, assim, de modo não restritivo, a contributos nas seguintes áreas temáticas:
a) Empregabilidade em tempos de mudança e precariedade do mercado de trabalho;
b) Alterações dos termos e conteúdos do contrato psicológico em profissões como a enfermagem, o ensino, entre outras;
c) Consequências da perda de emprego para o bem-estar do indivíduo e seu impacto a nível familiar;
d) Perda de emprego e procura de nova ocupação no caso dos trabalhadores mais velhos (50 ou mais anos);
e) Transição do trabalho para a aposentação e sua relação com novos modelos de carreira;
f) Procura de trabalho/emprego e transição da Universidade/Escola para o mercado de trabalho;
g) Insegurança laboral e questões de saúde e qualidade de vida no trabalho;
h) Lideranças tóxicas e os seus impactos no bem-estar individual e organizacional;
i) Formas de assédio no trabalho e seu impacto na saúde mental e bem-estar;
j) Formas de trabalho flexível e sustentabilidade de carreira;
k) Formas de emprego ou trabalho não tradicionais (e.g., associadas a novas categorias de trabalhadores, como os nómadas digitais ou os trabalhadores de “plataformas” digitais);
l) Importância de relações interpessoais saudáveis no trabalho (e.g., relações de amizade, mentoria) para a dignidade humana e qualidade de vida no trabalho;
m) Práticas e políticas de gestão de recursos humanos que promovam a sustentabilidade das formas de emprego e de trabalho.
As propostas devem ser endereçadas à Direção da Revista, através do e-mail configuracoes_cics@ics.uminho.pt, até ao dia 15 de outubro de 2023.
Recomenda-se aos/ às autores/as a leitura das normas de publicação, disponíveis no site oficial da revista, em https://journals.openedition.org/configuracoes/.
[ Informação João Freire ]
CfP | Colóquio ‘Sindicalismo, Trabalho e Cidadania – 90 anos depois do 18 de Janeiro de 1934’
(20 e 21 de junho de 2024 – Lisboa, nas instalações do ISCTE-IUL e do ICS/UL)
Oportunidade
Com evocação do movimento do 18 de janeiro de 1934, a tentativa de greve geral revolucionária que procurou travar o Estado Novo, e no ano em que se celebram 50 anos depois da Revolução de Abril, sociólogos e historiadores de diversas instituições académicas portuguesas organizam um colóquio multidisciplinar para debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania ao longo de todo este período.
Um passo decisivo para a edificação do Estado Novo, como prosseguimento da situação que vinha a ser imposta pelo Exército e outras forças conservadoras desde o golpe-de-Estado de 28 de Maio de 1926, foi a corporativização obrigatória dos sindicatos. Nestas circunstâncias, apesar das suas notórias divergências políticas e ideológicas, o movimento operário envolveu-se num combate frontal e decisivo contra o regime.
Em Os Sindicatos contra Salazar – A revolta do 18 de janeiro de 1934, publicado pela Imprensa de Ciências Sociais em 2000, Fátima Patriarca descreveu e analisou as circunstâncias, os factos e as consequências desta greve geral revolucionária. desencadeada por uma frente sindical envolvendo a Confederação Geral do Trabalho-CGT (de orientação sindicalista-revolucionária), a Comissão Intersindical (CIS, controlada pelos comunistas), a Federação das Associações Operárias (FAO, animada por socialistas), a Federação dos Transportes (unitária) e a Comissão das Organizações Sindicais Autónomas. Nesta ação, a coligação sindical propunha-se, não apenas preservar a liberdade de criação, organização e ação das associações sindicais dos trabalhadores assalariados, mas igualmente contestar as restrições à liberdade que a Ditadura, e concretamente o Estado Novo, queriam impor aos cidadãos portugueses. Aquele entendimento foi estendido também às formações político-partidárias existentes para, em caso de sucesso, colaborarem no objetivo de retorno às liberdades que haviam sido proclamadas pelo regime Republicano.
A greve geral revolucionária foi objeto de algumas mitificações e controvérsias historiográficas. Tendo em memória esta ação conjunta, também de natureza política, do movimento sindical, apesar do contexto adverso e da sua heterogeneidade, considera-se pertinente e oportuno a realização de um debate alargado sobre o sindicalismo e o mundo do trabalho. Esta será, pois, uma oportunidade, não apenas para revisitar as oposições dos movimentos operários ao capitalismo e aos regimes autoritários de entre guerras, como para refletir sobre a conjuntura e formas históricas de transição do sindicalismo revolucionário para um sindicalismo reformista ou de progresso, até à sua plena institucionalização no quadro do regime democrático, em que assume o papel de parceiro social, e às dificuldades agora observadas.
Racional
Os sindicatos não foram e não são o único modelo, a única forma de representação dos interesses dos
trabalhadores. É por isso pertinente refletir sobre o lugar do sindicalismo nas manifestações históricas do associativismo e da intervenção cidadã; sobre o processo de institucionalização do sindicalismo, os discursos, os repertórios de ação concorrentes e/ou complementares entre os vários tipos/modelos de associativismo; as relações com o Estado dos diferentes tipos de associações, sindicais incluídas, e do Estado com os diferentes tipos de associações (favorecendo umas em detrimento de outras) na longa duração – bem como os modelos de cidadania que em cada caso estão subjacentes.
Aceita-se a apresentação de propostas de comunicações de ordem teórica e/ou empírica nas seguintes quatro áreas temáticas:
1. Desabrochar do sindicalismo operário
A greve geral revolucionária foi objeto de algumas mitificações e controvérsias historiográficas. Tendo em memória esta ação conjunta, também de natureza política, do movimento sindical, apesar do contexto adverso e da sua heterogeneidade, considera-se pertinente e oportuno a realização de um debate alargado sobre o sindicalismo e o mundo do trabalho. Esta será, pois, uma oportunidade, não apenas para revisitar as oposições dos movimentos operários ao capitalismo e aos regimes autoritários de entre guerras, como para refletir sobre a conjuntura e formas históricas de transição do sindicalismo revolucionário para um sindicalismo reformista ou de progresso, até à sua plena institucionalização no quadro do regime democrático, em que assume o papel de parceiro social, e às dificuldades agora observadas.
2. Movimento Operário
O movimento operário face à primeira grande crise geral da economia capitalista. Os diversos modos como os sindicatos de trabalhadores enfrentaram as novas soluções políticas autoritárias e os regimes nazi-fascistas: a greve geral do 18 de janeiro de 1934 em Portugal; a tomada das armas e a guerra civil em Espanha; a reunificação sindical em França; um novo sindicalismo industrial nos Estados Unidos; e as resistências políticas frentistas (com sindicatos e partidos juntos) em diversos outros países (anos 1930/40).
3. Pactos Sociais para a Prosperidade
Os pactos sociais para a prosperidade no pós-guerra: crescimento económico com base no consumo interno e num quase pleno-emprego; organização industrial “fordista”, contratação coletiva de trabalho, os sindicatos como “parceiros sociais” e o relançamento da OIT; o Estado Social e uma nova dimensão da cidadania. Os trabalhadores e os sindicatos nas “democratizações tardias”, em Portugal, Espanha ou Brasil; e o seu afastamento dos processos de descolonização, num quadro de “guerra fria” (anos 1950/70).
4. Desregulamentação dos mercados laborais
A economia globalizada, com empresas multinacionais, liberalização financeira e inovadoras tecnologias de informação, automação e robotização. Tomada de consciência da depredação ambiental. A desregulamentação dos mercados laborais perante fenómenos como a qualificação/desqualificação do trabalho, a sua “precarização”, a entrada crescente das mulheres na atividade económica e das jovens no ensino superior, as migrações, qualificadas e não-qualificadas, etc. A crise do sindicalismo e as novas atitudes e movimentos sociais (nas últimas décadas).
Organização
O Colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e é também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC/FCSH-UNL.
O Colóquio terá o Português como idioma de trabalho. Poderão ser aceites comunicações escritas em língua Castelhana, desde que os comunicantes entendam a língua portuguesa falada.
O resumo da proposta de comunicação deve ter uma dimensão entre 150 e 300 palavras e ser enviada para coloquio.sindicalismo.2024@gmail.com
A data-limite para receção das propostas é 15 de dezembro de 2023.
• A sua aceitação será comunicada aos candidatos até 15 de março de 2024.
• Em caso de excesso de candidaturas, poderá ter de recorrer-se a avaliação por mérito relativo.
• A inscrição no Colóquio é gratuita.
• Os debates nas secções serão geridos e moderados por um membro da CC ou da CO, podendo existir também um discussant.
• Prevê-se a publicação posterior das comunicações apresentadas, em livro de atas online.
[ Informação eventQualia ]
Submit Your Abstract Now – Deadline Approaching!
Link: https://4yzdu.r.a.d.sendibm1.com/mk/mr/sh/SMJz09SDriOHTzTJFzsLsYlHsIao/oF0nMQPraxIn
[ Informação SPCE ]
Encontro “A Boa Educação na escola: perspetivas, práticas e desafios”
(de 8 a 12 de janeiro de 2024, na modalidade online, com painel presencial com transmissão online no dia 13 de janeiro de 2024)
Esta iniciativa pretende dar a conhecer a Boa Educação que se faz nas escolas numa perspetiva crítica, de transformação, fundada nos princípios de acesso, equidade, diversidade, relacionalidade, através da partilha, discussão e disseminação de projetos e experiências de diferentes atores da comunidade educativa.
A Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação convida educadores de infância, professores do ensino básico e ensino secundário e outros profissionais de educação a apresentar, discutir e refletir sobre a Educação que fazemos, submetendo, até dia 10 de novembro, propostas de comunicação.
Mais informações em https://boaeducacaonaescola.eventqualia.net/pt/2023/inicio/