Ciclo de Conversas da família, é uma atividade paralela da nova criação do Teatrão, com seis temas a serem discutidos a partir dos contos de Valério Romão que apresentamos no espetáculo:
- da família Contemporânea | Andreia Brabas e José Gameiro – 2 de dezembro, 18h
- da família e do Estado | Rosa Monteiro e Sandra Passinhas – 11 de dezembro, 17h
- da família passional | Madalena Duarte e Amélia Augusto – 16 dezembro, 18h
- da família Tradicional | Rosalina Costa e António Marujo – 6 janeiro, 18h
- da família Consanguínea | Ana Rita Brás, Pedro Raul Cardoso e Tiago Pereira – 13 janeiro, 18h
- da família Nuclear | Ana Nunes de Almeida e Deolinda Machado – 14 janeiro, 18h
na Tabacaria da Oficina Municipal do Teatro
Curadoria e Moderação
Sílvia Portugal
Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Professora Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) no Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE). O seu trabalho de investigação tem usado a teoria das redes para discutir as relações entre sistemas formais e informais de produção de bem-estar. Neste âmbito, tem pesquisado sobre a importância da família no sistema de protecção social português, dando especial destaque ao papel das mulheres. Os seus interesses de investigação e pesquisas mais recentes centram-se nas temáticas da deficiência, da doença mental e da cronicidade. Editou Cidadania, Políticas Públicas e Redes Sociais (IUC, 2011); Doença Mental, Instituições e Famílias. Os desafios da desinstitucionalização em Portugal, com Pedro Hespanha et al. (Almedina, 2012) e Famílias e Redes Sociais. Ligações Fortes na Produção de Bem-estar (Almedina, 2014) e Experiência, Saúde, Cronicidade: um olhar socioantropológico, com Reni Barsaglini e Lucas Melo (FIOCRUZ/IUC, 2021).
da família contemporânea
Andreia Barbas e José Gameiro
2 de dezembro, 18h, Tabacaria da OMT
Andreia Barbas
Alentejana. Licenciada (2012) e mestre (2014) pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, desenvolveu a sua investigação na área da Sociologia da Família, especificamente, sobre o impacto dos estilos educativos parentais na configuração das relações entre irmãs/os. Participou em diversos projetos de investigação, destacando-se: “Violência Zero_2” centrado na violência doméstica (2013-2015); “FINFAM – Finanças, Género e Poder: Como estão as famílias portuguesas a gerir as suas finanças no contexto da crise?” (2014-2015); “Mobilidade Migratória de Cidadãos Nacionais Emigrantes” (2016). Frequenta atualmente o programa de Doutoramento em Sociologia na FEUC com o projeto: “Sangue e Coração: uma análise sociológica das fratrias contemporâneas” sob a orientação de Sílvia Portugal e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (2018-2020). Ao longo dos projetos em que participou tem usado simultaneamente técnicas de análise quantitativa e qualitativa, com recurso a softwares específicos para analisar os dados: LimeSurvey, SPSS e MAXQDA. Os seus atuais interesses de investigação centram-se no contributo da performatividade para o entendimento das relações entre irmãs/os, género e questões éticas subjacentes à análise qualitativa.
José Gameiro
José Gameiro nasceu em Lisboa em 1949. É psiquiatra, doutorado em Psicologia e Saúde Mental, e membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Faz terapia de casal há mais de 30 anos.
Publica semanalmente uma coluna na revista E, do jornal Expresso.
Autor de vários livros, publicou Até que o Amor nos Separe e Até que Consigas Voar com a Matéria-Prima Edições.
da família e do Estado
Rosa Monteiro e Sandra Passinhas
11 de dezembro, 17h, Tabacaria da OMT
Rosa Monteiro
Rosa Monteiro nasceu em Coimbra em 1972. Licenciou-se em sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e fez mestrado em Famílias e Sistemas Sociais no Instituto Miguel Torga, de Coimbra. Doutorou-se em 2011 em Sociologia do Estado, Direito e Administração, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, com uma dissertação intitulada «Feminismo de Estado em Portugal: mecanismos, estratégias, políticas e metamorfoses». É investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, no Núcleo de Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades, foi docente no Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra e é professora auxiliar na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É perita em Igualdade de Género e estudos sobre as mulheres, reconhecida pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género. Foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres entre 2012 e 2015. Integrou as equipas de investigação que avaliaram políticas públicas no domínio da igualdade, designadamente, o II e o III Planos Nacionais para a Igualdade, e a integração da perspetiva da Igualdade de Género nos Fundos Estruturais no anterior quadro comunitário (QREN 2007-2013). Tem desenvolvido projetos de investigação e de investigação ação no domínio das políticas locais de igualdade, dos mecanismos oficiais para a igualdade, e das migrações. Foi vereadora na Câmara Municipal de Viseu entre 2013-2017. Foi técnica especialista para a área da igualdade de género e cidadania no Gabinete do Ministro Adjunto desde 2015 até outubro de 2017. Exerceu no XXI Governo Constitucional as funções de Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, entre outubro de 2017 até à atualidade.
Sandra Passinhas
Sandra Passinhas é Professora da Faculdade de Direito de Coimbra, onde leciona, entre outras áreas, a cadeira de Direito da Família e dos Menores. Doutorada em Direito, em 2010, pela Universidade de Florença com a dissertação Dimensions of Property under European Law: Fundamental Rights, Consumer Protection and Intellectual Property- Bridging Concepts? Em 2016 concluiu o Doutoramento em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Universidade de Coimbra com a dissertação Propriedade e Personalidade no Direito Civil Português.
da família passional
Madalena Duarte e Amélia Augusto
16 dezembro, 18h, Tabacaria da OMT
Madalena Duarte
Socióloga e Professora Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É Investigadora do Centro de Estudos Sociais, onde participou em diversos projetos. É doutorada em Sociologia com a tese “Para um direito sem margens: representações sobre o Direito e a violência contra as mulheres”. A sua tese de mestrado deu origem ao livro “Movimentos na Justiça: Direito e Movimento Ambientalista em Portugal”. As suas áreas de interesse incluem a sociologia do direito, os estudos feministas, a violência de género, o tráfico de pessoas e os movimentos sociais. Tem vários artigos publicados e comunicações apresentadas sobre estes temas em conferências nacionais e internacionais. Atualmente é coordenadora do projeto “Homicídios nas relações de intimidade: desafios ao direito”.
Amélia Augusto
Doutorada em Sociologia, Professora Auxiliar no Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior e investigadora integrada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, do ISCTE, Lisboa. Os seus interesses de investigação estão ligados à Sociologia da Saúde, à infertilidade e Tecnologias de Procriação Medicamente Assistida e à sociologia do género. Tem coordenado e lecionado unidades curriculares de área científica de sociologia da saúde, a ciclos de estudo em sociologia e a ciclos de estudos em ciências da saúde, colaborado, neste domínio, com várias instituições de ensino superior. A sua publicação tem sido realizada sob a forma de capítulos de livros e artigos, nacionais e internacionais. É coordenadora da Secção de Sociologia da Saúde da Associação Portuguesa de Sociologia.
da família tradicional
Rosalina Costa e António Marujo
6 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT
Rosalina Costa
Socióloga e professora no Departamento de Sociologia da Universidade de Évora (Portugal). Doutorou-se em 2011 pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Foi bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e Visiting Student no Morgan Centre for the Study of Relationships and Personal Life/ University of Manchester com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2012 foi-lhe atribuído o Early Stage Family Scholar Award pelo Committee on Family Research da International Sociological Association. É autora de inúmeras publicações com revisão por pares, participa com regularidade nos principais encontros científicos de âmbito nacional e internacional e desde 2014 integra o Editorial Advisory Board da série Contemporary Perspectives in Family Research (SCOPUS).
António Marujo
António Marujo nasceu em Águeda em 1961. É licenciado em Comunicação Social e jornalista desde 1985. Trabalhou nas redações do Expresso, revista Cáritas e Diário de Lisboa. Colaborou nos programas «Toda a gente é pessoa» (Antena 1) e «Setenta Vezes Sete» (RTP). Em setembro de 1989 integrou o núcleo fundador do Público, onde esteve até janeiro de 2013, sendo responsável pela informação religiosa. Venceu o Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na imprensa não confessional (Conferência das Igrejas Europeias e Fundação Templeton) em 1995 e 2006. Publicou, entre outros, Papa Francisco – A Revolução Imparável (Manuscrito, coautoria com Joaquim Franco), Lugares do Infinito (Paulinas), A Lista do Padre Carreira (Vogais), Deus Vem a Público (Pedra Angular), Diálogos com Deus em Fundo (Gradiva, traduzido em Espanha) e Vidas de Deus na Terra dos Homens (Círculo de Leitores). Com Julieta Dias, organizou cinco antologias de textos de Frei Bento Domingues (Temas e Debates/Círculo de Leitores).
da família consanguínea
Ana Rita Brás, Pedro Raul Cardoso e Tiago Pereira
13 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT
Ana Rita Brás
Licenciada e mestre em Sociologia pela FEUC. Concluiu em setembro de 2019 o mestrado com a defesa da dissertação “‘Quando ele morreu…’: O Papel das Redes Relacionais da Viuvez Feminina”. Até dezembro de 2019, integrou a equipa do Centre for Welfare Studies da Social Sciencies Faculty da Universidade de Ljubljana no âmbito dos projectos CO.S.M.I.C – Community Support for Migrant Informal Careers (Erasmus+) e ME-WE – Psychosocial Support for Promoting Mental health and wellbeing among adolescent young carers in Europe (European Union’s Horizon 2020). Até julho de 2020, foi Investigadora Júnior do CES no âmbito do projecto IMAS II – Improving Assistance in Inclusive Educational Settings. Os seus atuais interesses de investigação centram-se nos estudos de Redes de Relações Sociais, Família e Cuidado, Políticas Sociais e Mulheres. Atualmente, desenvolve o projeto de doutoramento ‘Morte do cônjuge e redes relacionais: um estudo sobre a viuvez feminina’, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo Fundo Social Europeu (2020. 05032.BD), no âmbito do Doutoramento em Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com acolhimento no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Pedro Raul Cardoso – República de Séniores
Pedro Raul Cardoso é o diretor do Centro Social Paroquial de S. Jorge de Arroios, em Lisboa. O Centro Social é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos erecta canonicamente, que goza de personalidade jurídica no foro canónico e civil e é pertença da fábrica da Igreja Paroquial de São Jorge de Arroios”. Coordena várias respostas sociais para idosos: centros de dia e noite, repúblicas de seniores, apoio domiciliário e linha de ajuda entre outras.
Tiago Pereira
Tiago Pereira nasceu em Almoçageme, em 1972. É um realizador, curador, argumentista e montador português, conhecido pelos seus documentários sobre as tradições musicais e populares portuguesas e pela criação do arquivo “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”.
da família nuclear
Ana Nunes de Almeida e Deolinda Machado
14 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT
Ana Nunes de Almeida
Nasceu em Lisboa, em 1957. Termina a licenciatura em Sociologia em 1979 (Fac. des Sciences Économiques et Sociales, Univ. Genève). Doutora-se em Sociologia em 1991, no ISCTE. Faz as provas de habilitação na Universidade de Lisboa (2008). É actualmente investigadora coordenadora no Instituto de Ciências Sociais e Presidente do seu Conselho Científico. Foi co-fundadora e coordenadora do Doutoramento InterUniversitário em Sociologia, OpenSoc – Conhecimento para Sociedades Abertas e Inclusivas (consórcio que integra o ICS, ISCSP e ISEG – ULisboa, a FCSH da Nova, o IIFA da UEvora e a Faculdade de Economia da UAlg). É membro do Bureau do Comité de Recherche Sociologie de l’Enfance da Association Internationale des Sociologues de Langue Française, bem pertenceu à Direcção da Research Network Childhood da European Sociological Association. Entre os seus temas científicos preferidos contam-se a família, a infância e a escola. Desenvolve actualmente pesquisa na área das culturas infantis e catástrofes, crianças e animais, a ética na investigação com crianças.
Deolinda Machado
Nasceu em Vermoim, Famalicão, em 1957. Operária e militante da Liga Operária Católica, licencia-se em Ciências Religiosas e conclui mestrado em Ciências da Educação. Trabalhou para o Ministério da Educação. Sempre participou nas atividades sindicais nos seus locais de trabalho, sempre foi sindicalizada, mas nunca foi dirigente sindical. A militância por melhores condições de vida e de trabalho para todos teve-a na LOC, sobretudo depois dos 30 anos. O seu percurso levou-a a presidir à Confederação Nacional de Ação Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) entre 1993 e 1998, que teve um papel importante no combate ao trabalho infantil, particularmente no norte do país. Nos últimos 20 anos pertenceu aos quadros da CGTP – Intersindical, pertencendo à sua Comissão Executiva e Conselho Nacional. Fez parte do Conselho de Opinião da RTP, pertence à direção da associação Ninho, é vice-presidente da direção da LOC da diocese de Lisboa e vice-presidente da Liga Portuguesa dos Direitos Humanos.
No âmbito das novas medidas de prevenção para a Covid-19, o acesso a espetáculos exige a apresentação de certificado de vacinação ou recuperação válidos, certificado de testagem negativo (teste PCR realizado nas 72 horas anteriores ao espetáculo ou teste antigénio realizado nas 48 horas anteriores ao espetáculo), ou realização de autoteste negativo à entrada do equipamento cultural.Consultar Plano de Contigência COVID-19 da OMT