[ Informação Le Monde diplomatique ]

Le Monde diplomatique: Número de Abril nas bancas!

Neste número – A pandemia de COVID-19 transformou o mundo. Passear com um amigo tornou-se tão impensável quanto respeitar as regras orçamentais europeias: o banal torna-se excepção; o inimaginável, quotidiano. Enquanto uns aproveitam a oportunidade para fazer bons negócios, outros ainda se perguntam se salvar vidas justifica ameaçar as trocas comerciais. As escolhas são políticas, mesmo mobilizando todo o conhecimento científico. Nos serviços de urgência e fora deles espalha-se uma pergunta lancinante: teria o vírus matado tanto se as políticas de austeridade não tivessem corroído a saúde pública? Na hora de fazer contas, a resposta pesará muito. Anunciam-se tempos difíceis para o emprego e os rendimentos, num contexto de endividamento dos Estados e da economia. Enquanto se continua a alimentar a banca, tudo indica que vai prosseguir a desunião europeia. É altura de acertar nos aliados e nas rupturas que, salvando o máximo possível de vidas, não nos condene ao vírus neoliberal da austeridade.

Autores – São estes os temas em análise na edição de Abril. Na componente portuguesa, artigos de Cipriano Justo, Constantino Sakellarides, Eugénia Pires, Filipe Lamelas, Isabel do Carmo, João Luís Lisboa, João Rodrigues, José Aranda da Silva, José Castro Caldas, Maria Augusta Sousa e Nuno Teles. No internacional, artigos de André Grimaldi, Dens Duclos, Frédéric Pierru, Jean-Baptiste Malet, Michael Marmot, Pierre Rimbert, Quentin Ravelli e Renaud Lambert.

Artistas – 21 artistas portugueses trazem-nos o seu olhar sobre a pandemia: André Luz, António Jorge Gonçalves, AOS, Bordalo II, Catarina Marto, Daniela Guerreiro, Inês d’Orey, Isaque Pinheiro, João Vaz de Carvalho, Mais Menos, Paulo Catrica, Pedro Penilo, Pedro Zamith, Raquel Belli, Raquel Pedro, Rita Ravasco, Rueffa, Sónia Godinho, Telmo Alcobia, Valter Vinagre e Vasco Gargalo.

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