[ Informação Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, UMinho ]

XII Congresso Português de Sociologia
(de 4 a 6 de abril de 2023 – Coimbra – Presencial e On-line)

O Congresso Português de Sociologia da APS realiza-se de dois em dois anos e constitui o mais importante evento sociológico nacional e um momento alto da agenda cultural e científica das ciências sociais em geral. A diversidade de comunicações e posters apresentados habitualmente reflete o dinamismo e a crescente importância da Sociologia para o conhecimento da sociedade portuguesa, bem como a diversidade dos campos de ação dos sociólogos portugueses, abarcando o mundo académico, o ensino e a investigação, as empresas, as autarquias, a administração pública central, as organizações não-governamentais e a atividade cultural e política. Em 2023 o Congresso Português de Sociologia será um momento de encontro em presença e a distância para colegas de profissão a trabalhar na investigação ou no terreno em que a partilha e discussão de conceitos, teorias, metodologias e práticas n(d)a sociologia poderão semear novas respostas para os desafios que enfrentamos.

Discutir se a polarização da sociedade nos conduziu ou não a um ponto de não retorno é um dos objetivos do XII Congresso Português de Sociologia sob o lema Sociedades Polarizadas? Desafios para a Sociologia, que se realizará de 4 a 6 de abril de 2023, sob a organização da APS e da comissão local do grupo de sociologia da FEUC, do CES, da CMC e da CIM.

CONVIDA-SE TODOS/AS OS/AS INTERESSADOS/AS, ORIUNDOS DO CONTEXTO ACADÉMICO E NÃO ACADÉMICO, A SUBMETEREM OS RESUMOS VIA PLATAFORMA DO CONGRESSO.

– Os resumos poderão ser submetidos em português, castelhano, inglês ou francês. Cada autor/a pode participar num máximo de três propostas, mas só pode submeter duas propostas como primeiro/a autor/a (i.e duas propostas como autor/a individual ou uma proposta como autor/a individual e outra como primeiro/a autor/a de proposta coletiva, ou ainda duas propostas como primeiro/a autor/a de trabalho coletivo).

– O XII Congresso irá realizar-se na modalidade presencial existindo também a possibilidade de realização de sessões de apresentação de comunicações das Secções/Áreas Temáticas na modalidade on-line. Ao entregar a sua proposta deverá indicar se a sua participação será presencial ou on-line. O programa irá assim ter algumas sessões presenciais e outras on-line.

Toda a informação e submissões de propostas disponível em https://xii-congresso-aps.eventqualia.net.
Para mais informação, por favor, contactar congresso-aps@eventqualia.net.

 


[ Informação Revista ComTextos ]

Submissão de Working Papers ComTextos

ComTextos é uma publicação eletrónica do polo da Universidade do Minho do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, destinada aos investigadores do CICS.NOVA, e direcionada para a divulgação de trabalhos de investigação em curso – working papers, com o objetivo de potenciar a discussão e prossecução de trabalhos de pesquisa.

Aceitam-se submissões de textos, em vários formatos, não publicados, tais como textos que resultem de trabalhos conducentes à elaboração de dissertações/projetos de intervenção, artigos cuja discussão de dados ou maturação da perspetiva teórica esteja numa fase intermédia, comunicações resultantes de encontros científicos que os seus autores pretendam ver publicadas.

Os artigos submetidos deverão ser enviados para comtextos_cics@ics.uminho.pt.

 


[ Informação Revista Configurações ]

Chamada de artigos | Revista Configurações N.º 31 (Dossiê temático: “Vírus, algoritmos e o Estado”) e Chamada em Permanência

Coordenação
Fernando Bessa Ribeiro (Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e CICS.NOVA.UMinho) e Alípio de Sousa Filho (Instituto Humanitas de Estudos Integrados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Apelo a contributos

No último dia de 2019, o escritório chinês da Organização Mundial de Saúde tomou conhecimento da existência de uma pneumonia de etiologia desconhecida que afetava residentes em Wuhan. Rapidamente se percebeu que estávamos perante um vírus que, alastrando à velocidade dos aviões que cruzam os céus do planeta, se transformou numa nova pandemia. Por causa de um agente patogénico, fomos confrontados com uma ameaça que se generalizou e vai ceifando vidas, agora de modo menos intenso. Aparentemente nada de novo… A história está tingida de pandemias, algumas das quais mataram em número bem maior à atual. Se a epidemia confronta as nossas sociedades hipertecnológicas com o facto, sistematicamente obnubilado, de não estarmos fora da natureza, pelo que as nossas vidas são condicionadas e até eliminadas por ela – logo, não podendo ser pensadas, ignorando-a –, as respostas dos governos suscitam interpelações que renovam a urgência do debate sobre o Estado. A bem dizer, a pandemia alertou-nos para a força dos dispositivos estatais, não só mostrando que nada há de fatalismo nas escolhas políticas que se faz, nomeadamente, no campo económico, como também que o Estado está equipado de recursos e instrumentos de controlo que convocam Giorgio Agamben e o seu conhecido conceito de estado de exceção, aliás, discutido por Walter Benjamin no seu Zur Kritik der Gewalt de 1921. Como hipótese provável, já não se trata de ver o estado de exceção no horizonte das nossas vidas, ele é já a forma do Estado. Ainda que não existindo uma coincidência perfeita de argumentos, Shoshana Zuboff considera que o atual Estado capitalista é dominado pelo excecionalismo de vigilância, quer dizer, aquilo que era exceção, só se aplicando a situações e indivíduos particulares, como a guerra e os terroristas, passou a aplicar-se de forma generalizada e permanente. Os sistemas de vigilância, incluindo os que vigiam as nossas comunicações, como nos mostraram Edward Snowden e Julian Assange – este, objeto de uma ação de lawfare – são parte fundamental do estado de exceção, suscitando interpelações sobre o modo como se exerce o controlo legal, ideológico e sanitário das populações. Como esta configuração do Estado capitalista tem de ser compreendida considerando também as duas mudanças decisivas em curso – a da quarta revolução tecnocientífica e industrial (indústria 4.0) e a da riqueza, conhecimento e poder para o Oriente –, serão bem acolhidas propostas de artigos que, alicerçados em diferentes enfoques disciplinares, teóricos e metodológicos, contribuam para o debate crítico sobre o Estado e seus dispositivos de controlo e vigilância, facultando ao/à leitor/a o aprofundamento do seu conhecimento, em particular, acerca dos seguintes tópicos:
i. Teoria e perspetivas sobre as configurações do Estado;
ii. Ciência, técnica e tecnologias de controlo social e político;
iii. Algoritmos e dispositivos de vigilância e controlo social na pandemia;
iv. Redes sociais, fake news e vigilância através da Internet.

As propostas devem ser endereçadas à Direção da Revista, através do e-mail configuracoes_cics@ics.uminho.pt, até ao dia 15 de novembro de 2022. Recomenda-se aos/ às autores/as a leitura das normas de publicação, disponíveis on-line em https://journals.openedition.org/configuracoes/15340

A revista Configurações: Revista de Ciências Sociais, editada pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais – Polo da Universidade do Minho (CICS.NOVA.UMinho), é uma revista indexada em bases bibliográficas internacionais, que apresenta uma política de acesso livre e publica trabalhos académicos inéditos, sob a forma de artigos ou recensões de obras publicadas, que contribuam para enriquecer o conhecimento científico em temáticas relevantes na área das Ciências Sociais e, em especial, da Sociologia. Os textos poderão ser escritos em português, espanhol, francês e inglês e serão submetidos à avaliação independente de especialistas, em regime de duplo anonimato.

Mais informações em https://journals.openedition.org/configuracoes/15384