[ Informação Barómetro Social ]

Barómetro Social – Chamada de contribuições para o ano de 2023

Com intuito de continuar a consolidar o seu projeto, o Barómetro Social tem realizado períodos abertos de submissão de artigos de opinião.
A chamada de contribuições para o ano de 2023 decorre entre 1 fevereiro e 31 de março.

Dinamizado a partir do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, este projeto assume-se como uma plataforma de análise social da sociedade portuguesa e seu posicionamento no contexto internacional, abrangendo diversos domínios de reflexão.

Aceitam-se artigos de opinião para qualquer uma das dimensões de análise consideras pela plataforma, a saber:

• Ambiente, Espaço e Território
• Cidadania, Desigualdades e Participação Social
• Cultura, Artes e Públicos
• Economia, Trabalho e Governação Pública
• Educação e Ciência
• Saúde e Condições e Estilos de Vida

Mais informações sobre o projeto e normas de publicação podem ser consultadas no site: http://barometro.com.pt/publicacao

 


[ Informação Famílias@APS ]

Call for papers: Advances in Life Course Research Special Issue “Young Adult Life Courses in the Global South” (até 30/04)

Divulgamos o call for papers que poderá interessar a alguns e algumas de vós.

Trata-se da chamada de artigos, até 30/04/2023, para o número especial da revista Advances in Life Course Research, entitulado “Young Adult Life Courses in the Global South”.

Toda a informação sobre o número especial está disponível em: https://cutt.ly/u2T4BWa

As normas para os autores estão disponíveis em: https://www.elsevier.com/wps/find/journaldescription.cws_home/717637?generatepdf=true

 


[ Informação Revista Configurações ]

Prorrogação da chamada de artigos – Configurações: Revista de Ciências Sociais – N.º 32 / dezembro de 2023
Dossiê temático: “Tráfico de pessoas, anti-tráfico e perspetivas críticas”

Coordenação: Mara Clemente (CIES-Iscte) e Cecilia Varela (CONICET-UBA)

Apelo a contributos

Nas últimas décadas, poucos problemas chamaram a atenção pública como o “tráfico de pessoas”. Desde 2022, o conflito na Ucrânia apenas renovou a presença e a extraordinária capacidade de indignação e de mobilização de imagens como as de mulheres e crianças, descritas como objetos indefesos de brutalidade e violência de redes criminosas internacionais. A nível político, a atenção ao tráfico não é menos intensa e acordos e instrumentos anti-tráfico têm tido historicamente uma grande adesão a nível internacional. Em suma, o tráfico preocupa e está firmemente presente nas agendas políticas e sociais nacionais e internacionais. Entretanto, o estudo e a pesquisa empírica acerca do tráfico têm problematizado tanto a ideia dominante de tráfico como as intervenções anti-tráfico a que deu origem. Embora descrito no discurso público como uma violação dos direitos humanos, o tráfico é concebido por diferentes Estados principalmente como um crime que ameaça a segurança do Estado e os interesses nacionais. Como resultado, a luta contra o tráfico tem levado a respostas que se baseiam, principalmente, no aumento dos controlos e na perseguição de criminosos, sem uma preocupação substancial com outras dimensões sociais e políticas, isto é, com o papel das atuais políticas de migração e trabalho e o seu impacto na vida de migrantes com menor capital social e económico. Por sua vez, as representações simplificadas e estereotipadas das “vítimas de tráfico” raramente têm contribuído para práticas de “proteção” que respeitem as suas expectativas e necessidades de vida.

Este dossiê temático propõe-se reunir artigos que mobilizem perspetivas críticas no estudo do tráfico e anti-tráfico. Em particular, solicitam-se contribuições de pesquisas realizadas dentro e fora da Europa, a partir de diferentes enfoques disciplinares, relacionadas com as seguintes questões:

(i) Representações do tráfico e dos seus protagonistas (a partir das “vítimas” e os seus “traficantes”) pelos agentes anti-tráfico e o seu impacto nas políticas e práticas de “prevenção”, “proteção” e “punição”;

(ii) Organizações governamentais e não-governamentais, as suas redes nacionais e transnacionais, e os papéis desempenhados (e não desempenhados) no campo do combate ao tráfico;

(iii) Académicos, organizações de profissionais do sexo, organizações de migrantes, sindicatos e outros agentes e as suas potencialidades e limitações na produção de conhecimento sobre o tráfico de pessoas e o desenvolvimento de políticas e práticas de intervenção;

(iv) As políticas criminais de perseguição e combate ao tráfico, seus agentes, desdobramento e efeitos.

As propostas devem ser endereçadas à Direção da Revista, através do e-mail configurações_cics@ics.uminho.pt, até ao dia 15 de fevereiro de 2023. Recomenda-se às pessoas interessadas em submeter propostas a leitura das normas de publicação, disponíveis em https://journals.openedition.org/configuracoes/15340