[ Informação Comunicação ISUP ]

Apresentação do livro “Gaia em Números – Um Concelho sob Múltiplas Perspectivas”
(21 de maio – 17h00 – Vila Nova de Gaia, Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia)

Apresentação do Livro do Observatório Social de Gaia – Volume 2: “Gaia em Números – Um Concelho sob Múltiplas Perspectivas”.
RSFF para gpre@cm-gaia.pt

 


[ Informação De Le Monde Diplomatique – Edição Portuguesa ]

Ciclo de conversas | Maneiras de Ver #4 | “A internacional dos censores”
(22 de maio – 18h00 – Lisboa, Livraria Tigre de Papel)

Conversa com André Carmo (geógrafo e professor), José Luís Garcia (investigador do ICS-UL e professor) e com moderação de Fernando Ramalho.
Entrada livre.

Abrimos este espaço para parar e refletir sobre um tema tratado em cada número do Le Monde diplomatique – edição portuguesa. A escolha deste mês é um breve editorial de Benoît Bréville, «A internacional dos censores», publicado na edição de abril, sobre o modo como uma perversa aliança se vai consolidando hoje globalmente, juntando «autocratas, democratas e burocratas», para normalizar práticas de censura e de limites às liberdades políticas, de expressão, de imprensa, de produção intelectual e académica, etc.

«Um estranho eixo está a ganhar forma. Não é o do «Mal», que reuniria os «inimigos» do Ocidente. Nem um outro, que iria de Donald Trump a Vladimir Putin. É uma aliança mais ampla, tão concorrida quanto desconhecida: a internacional dos censores, onde se encontram lado a lado autocratas, democratas e burocratas.(…) Colocar mordaças nas pessoas tornou-se também aceitável na Europa. (…) A criminalização dos adversários políticos, marca distintiva dos regimes autoritários, vai-se apoderando dos Estados democráticos», escreveu Benoît Bréville.

Também em Portugal surgem novas mordaças: na edição de maio, André Carmo mostra como nas instituições do ensino superior e investigação se tem vindo a degradar a liberdade de expressão. A par das limitações há décadas introduzidas pela viragem neoliberal nas condições de trabalho (precariedade, desvalorização de carreiras, falta de gestão democrática), multiplicam-se agora os ímpetos autoritários que transformam divergência de opinião em dissidência punível. Além disso, a emergência das tecnociências e as ligações que se têm vindo a estabelecer entre estas e as várias dimensões das sociedades, como tem sido analisado por José Luís Garcia, tornam urgente debater as modalidades da redemocratização.

Leia este texto no sítio internet: https://pt.mondediplo.com/a-internacional-dos-censores.html